Em primeiro lugar, é importante compreendermos que o princípio da publicidade é um dos principais pontos da Administração Pública e tem como finalidade mostrar que o Poder Público deve agir com a maior transparência possível, para que a população tenha o conhecimento de todas as suas atuações e decisões. Todavia, em Colinas é diferente, em vez de tonar público, tenta-se ocultar da população as informações corretas, o que é uma verdadeira vergonha, diga-se de passagem.

Na noite desta última segunda-feira (06), o vereador Stênio Erik Madeira de Sousa (Podemos), com o objetivo de fazer cumprir as leis existentes em nosso País, entrou com um requerimento na Câmara Municipal de Vereadores, com o fim de reimplantar as transmissões Ao Vivo novamente por meio do canal da instituição no YouTube. O requerimento foi posto em pauta na última sessão e aprovado, acredito que por conta da pressão de populares e da impressa de oposição no município. Assim sendo, 7 (sete) vereadores votaram a favor e 4 (quatro) foram contrários.

Como já era de se esperar, votaram contra a transmissões das sessões, os vereadores: Karol do Júnior Costa (Republicanos), Cleyton do Hospital (Republicanos), Walterly Muniz (Republicanos) e Manoel do Pavio (Cidadania), que inclusive são aliados ao Grupo Brandão. A favor das transmissões Ao Vivo, votaram os parlamentares Tontonho Menezes (Podemos), Stênio do DD (Podemos), Léo do Banco (Podemos), Filomeno Cleiton (Podemos), Régia Barroso (PCdoB), Dr. Lima (Republicanos) e Fábio Dourado (Republicanos). A vereadora Valberlene Lopes Dias Santos, não participou da reunião.

Em conclusão, sabemos que o requerimento é opcional, o presidente tem o poder para tomar a decisão de atender ou negar-se a cumprir, diferentemente de uma lei, que traz a obrigatoriedade para cumprimento. Por certo que o abacaxi agora está nas mãos do presidente da casa, vereador Renato Santos (Republicanos), que decidirá resgatar as transmissões ou não. Em outras palavras é esperar e ver a quem Renato obedecerá, se ao povo que o elegeu ou aos seus patrões políticos.
Por Jornalista João Vitor Santos