Alguns fatores pesaram bastante na decisão de Lula, que resolveu não ir a Marcha Para Jesus nesta última quinta-feira (08), que tradicionalmente todo ano acontece em junho na grande cidade de São Paulo.
O primeiro fator foi o risco de vaias, e aconteceu, pois, mesmo com a ausência do socialista, o público do evento vaiou a menção ao presidente. Durante o discurso do ministro-chefe da AGU, Jorge Messias, que representou o presidente, juntamente com a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ). Como é sabedor, Lula e toda a classe comunista do Brasil, tem uma baixa popularidade em meio aos cristãos evangélicos brasileiros. O segundo fator foi o medo de se indispor com a comunidade LGBTQIA+, pois o PT e todos os partidos de esquerda sempre apoiaram esta comunidade e seus interesses.
“O nosso povo quer paz, e nós vamos trabalhar pela paz. Esse é o recado que o presidente pediu que eu trouxesse aqui para vocês”, disse Messias, sendo interrompido pelas vaias.
No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro participou de várias edições da Marcha Para Jesus em diferentes capitais brasileiras. Neste ano ele não participou do ato em São Paulo, no entanto, o governador do Estado paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos); o senador Marcos Pontes (PL-SP), entre outros, participaram da Marcha para Jesus. O evento é realizado desde de 1993, e faz parte do calendário oficial do país desde setembro de 2009, quando a Lei Federal 12.025 foi sancionada e, é o maior evento do Brasil.