Polícia Federal, encontra e-mail “lulalivre” veiculado em um dos aparelhos celulares de um dos membros do PCC

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A facção estava montando um plano de atentado contra o Senador Sérgio Moro (União Brasil)

A Polícia Federal (PF), descobriu dias atrás após investigações que o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL), era alvo de um atentado de uma das maiores facções criminosas do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC). As investigações da PF envolveram a quebra de sigilos dos aparelhos celulares dos cadastros das linhas telefônicas e endereço de e-mail dos membros da facção. Em um dos e-mails, foi encontrado “lulalivre1063@icould.com”, que pode ser de terceiros. Isso também pode ser uma estratégia dos criminosos para despistar a polícia, segundo a publicação do Jornal Estadão, publicado por Fausto Macedo, Rayssa Mota e Pepita Ortega, na manhã deste sábado (25).

A partir dessa investigação, a Polícia Federal encontrou a palavra “Tókio”, que faz referência direta a Sérgio Moro. Este código foi o escolhido pelos membros do PCC para se referir ao senador, inclusive o código foi bem explicado em uma troca de mensagens entre eles. Os policiais também conseguiram acessar mensagens e agendas telefônicas das quatro primeiras linhas apontadas pela testemunha, o que permitiu ampliar as buscas e o cruzamento de dados.

Nas investigações, a polícia encontrou ainda várias filmagens do prédio onde Moro residia com sua família na cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná. Além disso, foram encontrados os dados da rotina de vida dos filhos do político e até um relatório detalhado de reconhecimento do local exato de votação do senador. Os investigadores da Polícia Federal acreditam que a organização criminosa pretendia colocar o plano em prática no segundo turno da eleição.

Através de cruzamento de dados de geolocalização dos celulares, foi descoberto que um dos membros desta organização criminosa circulou algumas vezes próximo dos endereços que estão ligados a Sérgio Moro no final do ano de 2022. O PCC ainda alugou vários imóveis no Estado do Paraná, que serviam de base para os bandidos organizarem o plano.Até o presente momento, a operação conseguiu prender cerca de nove pessoas que estavam participando do plano de atentado. Acredita-se que o ataque do PCC contra o senador teria sido motivado por ele transferir várias lideranças da facção para presídios federais, além de colocar o fim das visitas íntimas, iniciativas dele quando foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro, que foi destaque em combater os meliantes neste país.

A juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, autorizou a prisão dos suspeitos após ponderar que, em diversas investigações, foi verificada a cessão, empréstimo ou fornecimento de dados pessoais a terceiros por pessoas que possuem envolvimento com fatos criminosos.

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