Flávio Dino é cotado para substituir Lula nas eleições de 2026

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Mesmo no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Flávio Dino surge nos bastidores do Parlamento como um possível nome para 2026, caso o presidente Lula não consiga disputar a reeleição. Embora não seja filiado ao PT, Dino integra a base de centro-esquerda que apoia o governo federal. Para muitos, se os petistas quiserem garantir vitória daqui a menos de dois anos, precisarão de um candidato capaz de despertar expectativas positivas na população. A postura do ministro, que busca dar um fim ao uso indiscriminado de recursos públicos por meio das emendas parlamentares e exige maior transparência na sua aplicação, tem conquistado simpatias.

O governo federal, até agora, tem enfrentado dificuldades para lidar com a questão das emendas. Durante as votações do pacote fiscal, precisou liberar recursos em abundância para agradar ao Congresso. Um ofício assinado por líderes substituiu o papel das comissões técnicas para aprovar os pedidos de verbas. No entanto, com base em ações levadas ao STF pelos próprios congressistas, Dino fechou o cerco contra esse tipo de prática. Embora nem todos os recursos tenham sido bloqueados, os R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão estão próximos de serem cancelados. Essa atitude, baseada nos princípios constitucionais de transparência e correta aplicação dos recursos públicos, é considerada uma das ações políticas mais relevantes de 2024, especialmente no contexto da posse dos prefeitos eleitos.

A firmeza de Dino, apontam analistas, pode marcar um divisor de águas, separando gestores e parlamentares comprometidos com práticas corretas daqueles envolvidos em irregularidades. Ainda assim, o PT conta com outras opções além do ministro do STF. Dino, por sua vez, não parece disposto, no momento, a voltar para a política. A comparação com Sérgio Moro, que deixou a magistratura para ingressar na política e chegou ao Senado, é inevitável. Porém, Dino tem um histórico distinto: ele já era político antes de ocupar uma cadeira no Supremo, indicado por Lula. Caso decida disputar a Presidência, não será um “novato” no cenário político. E, a 22 meses do pleito, isso já o coloca em uma posição diferenciada.

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