O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), concedeu entrevista nesta segunda-feira (03) ao programa Pânico da TV Jovem Pan. Durante a conversa, o líder da direita afirmou que está na UTI, mas ainda não morreu. Segundo ele, não é justo debater sobre quem será o “sucessor do Bolsonarismo” e o herdeiro do seu espólio político em 2026, sendo que na decisão do colegiado que o deixou inelegível, ainda cabe recurso. Os advogados de Bolsonaro, inclusive, já anteciparam que aguardam a publicação oficial da decisão da Corte para decidir os próximos passos jurídicos, incluindo a apresentação de recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal.
“Estou na UTI, não morri ainda, não é justo alguém querer dividir o meu espólio. Não tem nome de conhecimento no país todo para fazer o que fiz nos 4 anos, nós ajudamos a surgir novas lideranças, bons nomes apareceram, mas ainda não tem esse carimbo”, disse Bolsonaro.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), condenou Jair Bolsonaro a 8 anos de inelegibilidade por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Devido uma reunião realizada com embaixadores em julho do ano passado. Os magistrados entenderam que, sob as prerrogativas de presidente da República, o político fez uso da estrutura do Estado para promover uma campanha eleitoral antecipada. Com o resultado, o político está inelegível até 2030. Apesar de considerar injusto o debate a cerca de quem irá substituí-lo em 2026, o ex-presidente citou nomes como os dos governadores Tárcísio de Freitas e Romeu Zema, também da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.