O deputado federal Márcio Jerry (PC do B), se viu envolvido esta semana em uma grande polêmica, após áudios gravados antes das convenções municipais para as eleições de 2024. Além de Jerry e Rubens Júnior, participaram do encontro Diego Aldino e uma quarta pessoa que gravou a interlocução. No áudio gravado por um influente político, é perceptível que existe uma suposta tentativa de negociação para influenciar as eleições de 2024, no município de Colinas, citando inclusive uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), que tramita no STF (Superior Tribunal de Justiça).
Para recordamos, a ADIN é aquela ação que questiona o rito de constitucionalidade da escolha de conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado do Maranhão), que tramita no STF. Esta gravação não é de agora, provavelmente é de abril ou maio de 2024, período que antecedeu as convenções municipais para a corrida eleitoral daquele ano, entretanto, ela realmente existe e participam da mesma o deputado Márcio Jerry, Diego Aldino, o também deputado Rubens Júnior e uma quarta pessoa que gravou o diálogo. Na gravação há uma frase que é a seguinte: “resolve Colinas que a gente resolve o TCE”, o teor do áudio deixa bem claro que existiu uma suposta tentativa de negociação para que a candidatura do irmão de Márcio Jerry, João Haroldo Saraiva Barroso, a prefeito de Colinas, perseverasse na capital do sertão.
Inegavelmente quando é citado no áudio a seguinte frase: “resolve Colinas que a gente resolve o TCE”, sem dúvidas o recado é o seguinte, se a família Brandão abrir mão da candidatura de Renato Santos que foi eleito com uma expressiva margem de votos em 24, diga-se de passagem, a gente resolve a questão do processo que peticiona a suspensão da escolha para conselheiro do TCE, no Estado. Ademais, não sabemos como essa questão do processo seria resolvido, pois o áudio não deixa claro. Neste momento, o maior questionamento é se a gravação é legal ou ilegal, entretanto, o conteúdo do áudio é gravíssimo e envolve uma negociação político eleitoral para as eleições de 2024, com a citação da mais alta suprema corte brasileira de justiça. Acompanharemos todos os detalhes desta polêmica nos próximos dias.
O Portal Opinião esta a disposição para ouvir ambas as partes envolvidas neste imbróglio.
Por Jornalista Júnior Santos*
